São Paulo, 23 de agosto de 2023 - O avanço da infraestrutura de conectividade 5G superou as regras do edital da Anatel, colocando o Brasil em uma boa posição em relação ao mercado internacional. “O caminho é adequado e o País está avançando bem”, celebrou Carlos Lauria, diretor de Relações Governamentais e Assuntos Regulatórios da Huawei, em debate que reuniu executivos de telecom em São Paulo, no início do mês.
“A Anatel estabeleceu metas para o 5G que estão sendo amplamente ultrapassadas pelas operadoras”, avaliou Lauria. “As operadoras estão cobrindo as capitais com mais antenas e o avanço é grande, apesar de estarmos no início”, acrescentou. O esforço demonstra a maturidade do mercado em relação à percepção sobre a importância da transformação digital para a economia brasileira. Com o 6G chegando por volta de 2030, não há tempo a perder.
Por isso, o foco ainda não é totalmente o consumidor final. “O atual momento mostra uma tendência já vista nos padrões anteriores de conectividade. Percebemos que as gerações ímpares estão mais voltadas para o B2B e as pares para o B2C”, refletiu. “A conjuntura atual está orientada para a demanda crescente por redes de alta capacidade pelas empresas, necessárias para a automação dos modelos operacionais e a densificação de dispositivos conectados (Internet das Coisas - IoT)”, disse.
“Estamos em um momento em que as indústrias, os governos e as instituições passam por uma transformação digital em seus modelos de produção, organização e prestação de serviços. Isso é fundamental para acelerar a criação de novas e inovadoras soluções para o consumidor final”, informou.
Para o executivo da Huawei, o formato do leilão foi um dos fatores que ajudaram a acelerar a implantação da infraestrutura 5G no país. No edital, o governo abdicou da arrecadação direta, destinando 90% das receitas para obrigações de cobertura. Entre os benefícios estão a implantação de internet banda larga em rodovias e em escolas públicas, por exemplo. “Esse é um caso inédito no mundo e visa garantir a inclusão digital”, explicou Carlos Lauria, que apresentou diversas sugestões durante a elaboração das regras.
Agronegócio precisa do 5G para manter liderança
Apesar do bom cenário, há ainda desafios que merecem atenção dos gestores públicos e das empresas que compõem o ecossistema de telecomunicações do país. A agricultura de precisão é um dos modelos de negócios que podem se beneficiar com o 5G, o desafio é chegar até lá. “O agro é tech, o agro é pop, o agro é longe”, brincou um dos painelistas do evento. No horizonte, por exemplo, estão colheitadeiras autônomas que podem, através de sensores, enviar dados em tempo real para centrais de controle que fazem correções e avaliam o desempenho da máquina com precisão milimétrica.
Satélites podem complementar, mas não substituem a conexão terrestre. “Assim como surgiram políticas públicas para o 5G, a Huawei acredita no esforço conjunto entre empresas e governos para estimular a conectividade no campo e, assim, aumentar a produtividade e a competitividade do setor, como também sua sustentabilidade”, disse Lauria. Não é exatamente falta de recursos que o agro enfrenta. “Assim como o leilão do 5G, está na hora do governo elaborar políticas setoriais que garantam ao Brasil a manutenção da excelência no agronegócio e em outros setores. A Huawei quer ajudar nesse processo”, finalizou Carlos Lauria.
Sobre a Huawei
A Huawei é líder global de infraestrutura para Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e dispositivos inteligentes, e uma das marcas mais valiosas do mundo, de acordo com a Forbes. A companhia tem como visão enriquecer a vida das pessoas por meio das tecnologias digitais e é dedicada à inovação centrada no cliente. A Huawei possui quatro unidades de negócios no Brasil: o grupo dedicado às operadoras, que oferece equipamentos e infraestrutura de telecomunicações; a área que atende às necessidades do mercado corporativo, fornecendo soluções e infraestrutura em TIC; a Huawei Cloud, com os serviços de nuvem pública e híbrida e soluções para dar escala aos negócios com estabilidade e segurança; e a Huawei Digital Power, com soluções inteligentes voltadas para geração, distribuição e armazenamento de energia fotovoltaica. A empresa também desenvolve projetos na área de soluções automotivas inteligentes e dispositivos para o consumidor final, como smartwatches, roteadores, smartphones e outros. Com mais de 207 mil funcionários em todo o mundo, a companhia atende mais de um terço da população mundial. A Huawei também acredita que a digitalização é o caminho para um mundo mais sustentável e uma economia zero carbono, baseada em fontes renováveis de energia. A Huawei é uma das empresas que mais investe em pesquisa no mundo. É por isso que se tornou uma das maiores detentoras de patentes do globo. Na nova era digital, a indústria de TIC exige ainda mais investimento em pesquisa e desenvolvimento, e a Huawei continuará desempenhando seu papel principal na inovação para construir um mundo totalmente conectado e inteligente. Há 25 anos no país, a Huawei está no Brasil para o Brasil e quer se tornar cada vez mais uma importante parceira na transformação digital e na contribuição com tecnologias sustentáveis para a sociedade brasileira. Além de líder no mercado nacional de banda larga fixa e móvel por meio das parcerias estabelecidas com as principais operadoras de telecomunicações, a Huawei tem um perfil integrado, com soluções para os setores público, privado, financeiro, transporte, mineração e energia, entre outros. A empresa possui escritórios nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba e Recife, além de um Centro de Distribuição em Sorocaba (SP) e duas unidades fabris, em Jundiaí (SP) e em Manaus (AM). Trabalha em parceria com brasileiros, impulsionando a inovação e ajudando a desenvolver novos talentos locais para o setor de telecomunicações. Nos últimos 10 anos, treinou mais de 40 mil profissionais em todo o Brasil.