Seção: Tutoriais Transmissão
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Cabo Submarino Típico 1 – Uso no oceano
O cabo submarino acompanha a topografia do fundo do oceano e fica praticamente “estacionado” no leito submarino. Isto se deve ao próprio peso do cabo e ao peso dos amplificadores (em torno de 500 kg cada um).
Assim, na parte oceânica o cabo submarino não necessita de uma maior proteção além da utilizada para resistir à pressão de água em grandes profundidades.
Pode-se utilizar vários tipos de cabo de acordo com as condições do leito oceânico e as funções da rede. O cabo tronco normalmente possui quatro pares de fibras e os ramais dois. Em águas profundas o tronco e ramais são leves, não havendo a necessidade de uma blindagem mais pesada.
Perto da costa utilizam-se cabos blindados de vários tipos para minimizar as ameaças externas das âncoras das embarcações e barcos pesqueiros.
A fibra é
desenvolvida especificamente para aplicações
submarinas e produzida especialmente para transportar
a capacidade da fibra através dos vários
milhares de quilômetros entre as Estações
Terrenas.
Cabo Submarino Típico 2 – Uso já na plataforma
Por estar mais exposto e sujeito
a danos, ao chegar à plataforma continental o
cabo submarino passa a ser enterrado a uma profundidade
média de 1m. Para lhe conferir mais confiabilidade
no sentido da proteção mecânica,
o cabo submarino instalado na plataforma possui uma
proteção extra.
As fibras ópticas podem ser do tipo: monomodo (single mode), dispersion shifted (dispersão alternada), non-zero dispersion shifted ou outra, dependendo do tipo de aplicação, distância entre os amplificadores e da eletrônica utilizada no sistema.
Por questões técnicas, num mesmo cabo óptico submarino pode-se ter diferentes tipos de fibras, ou seja, a dispersão das fibras pode variar em cada trecho do trajeto, dependendo da distância entre as estações terrenas e dos amplificadores.
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