Seção: TV Digital
|
|
||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O DVB é um consórcio normativo universal. Não representa governos ou grupo de empresas.
Atualmente é integrado por mais de 280 organizações, incluindo fabricantes de equipamentos de rádio, televisão, telecomunicações, componentes eletrônicos, agências de regulamentação de todas as partes do mundo que se interessam por normalização e adicionam valor ao sistema, garantindo qualidade aos serviços, além de baixos custos de produção. Isso assegura o acesso da população aos serviços de entretenimento sociais e educacionais que a TV digital oferece.
![]()
Face ao seu aspecto universal, o DVB apresenta-se para o Brasil como uma solução incomparável, pois suas características e flexibilidade permitem a aderência das diretrizes governamentais editadas no decreto de criação da SBTVD. Apesar de ser apresentado como um padrão europeu, os maiores fabricantes de produtos com essas normas técnicas estão localizados no Japão, China, Coréia, Hong Kong, Malásia e Taiwan.
Os membros do consórcio DVB projetaram um sistema de televisão digital direcionado à convergência e interoperabilidade com os demais meios de comunicação, usando o máximo de elementos comuns com as telecomunicações.
O seu mais recente desenvolvimento é o DVB-H (handheld), utilizado em terminais móveis e celulares integrados com receptores de TV digital com pequenas baterias para receber serviços de broadcast, criando novos horários nobres para as redes de TV. Ele também provê serviços de dados broadcast numa solução de baixo custo. O DVB-H significa serviço a qualquer hora e em qualquer lugar. A chave é o pequeno consumo, inferior a 100mW, com uma taxa de dados de até 15 Mbit/s.
O DVB-T (terrestre) faz parte de uma família de padrões interoperáveis, que dominam a televisão digital em todo mundo, incluindo o Brasil. Somente na Europa há cerca de 26 milhões de decodificadores DVB originários de vários países.
O DVB-T foi escolhido pela Austrália, todos os países da Europa, Índia, Nova Zelândia e Cingapura. Já Taiwan selecionou o ATSC em 1998, mas reverteu essa decisão em favor do DVB porque as suas redes de emissoras tiveram sérias dúvidas quanto à viabilidade técnica do ATSC. Recentemente o mesmo aconteceu na Coréia, que inicialmente optou pelo ATSC e, não podendo reverter a situação, devido aos investimentos já realizados, adotou o padrão DVB-H como seu padrão para recepção de TV em celulares.
O DVB é usado para TV móvel na Alemanha e Cingapura, a HDTV na Austrália e os sistemas multi-canais SDTV (pagos e grátis) no Reino Unido, Suécia, Suíça, Espanha, Alemanha, Finlândia, Taiwan, etc.
Os Países que adotaram o ATSC/ 8-VSB são os EUA e Canadá. O único com o ISDB-T é o Japão.
As normas DVB-C (cabo) e DVB-S (satélite) são interoperáveis com o DVB-T e devem se tornar padrões mundiais em seu tipo de transmissão. Em maio de 2004, os três maiores provedores de TV por assinatura a cabo no Brasil adotaram equipamentos no padrão DVB-C. Os provedores de satélite (DTH) já utilizavam o padrão DVB-S. O DVB passou a ser de fato o padrão utilizado na indústria de TV por assinatura brasileira.
|