Seção: Tutoriais Banda Larga
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Padronização do Cabeamento 10GBase-T
Em setembro de 2003 o grupo para o padrão IEEE802.3an (Task Force) se reuniu e alguns parâmetros foram definidos para padronizar o cabeamento 10G Base-T de forma a suportar operações baseadas em 4 conectores e 4 pares de cabos trançados de cobre para atender todas as distancias e abranger todas as categorias de cabos.
Definiu-se uma única camada física para suportar cabos de 4 pares trançados com pelo menos 100 m de comprimento, classe F (categoria 7), e cabos de 4 pares trançados com pelo menos 55 a 100 m de comprimento, classe E (categoria 6), e, adicionalmente, com taxa de erro de bit de 10**-12 para todas as distancias e categorias de cabos.
A decisão final foi tomada com foco em 3 modelos baseados em interferência Alien Crosstalk (interferência eletromagnética entre cabos e agrupamentos, que afeta a a taxa transferência de informações), conforme apresentado na tabela a seguir.
Tabela 2: Modelo e embasamento para o cabeamento padrão IEEE 802.3an
Fonte: Nexans White Paper
Como resultado desses trabalhos, tem-se as seguintes conclusões:
Desafios para o Cabeamento 10GBase-T
A capacidade de trafegar dados em um determinado canal de comunicação (capacidade de canal) é um fator muito importante, pois nos assegura uma taxa máxima de transmissão de dados da origem até o destino com o mínimo possível de erros.
Quando se calcula a capacidade de canal utilizando a Lei de Shannon, além de outras variáveis, deve-se ter cautela quanto a seu uso e interpretação, pois é possível perder informação no canal caso não seja dada atenção para todos os detalhes.
Quando se consideram os pré-requisitos do sistema de cabeamento para 10G Base-T, é necessário considerar todos os sinais que possam interferir negativamente na comunicação. Para alcançar uma relação sinal ruído aceitável nas instalações reais devem ser levados em conta fatores como temperatura, umidade e interferência Allien Crostalk, entre outros.
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