Seção: Tutoriais Telefonia Celular
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A questão que permeia as vantagens do GPRS e a possível migração para outros sistemas como o EDGE ou WCDMA no futuro é a taxa de dados em uma conexão GPRS. Esta taxa de dados depende do:
Os esquemas de codificação são utilizados na interface ar de modo a permitir a deteção e correção de erros em caso de perda devido às condições adversas do enlace. Foram definidos 4 esquemas de codificação para o GPRS como mostrado na tabela seguir:
É mandatório para as estações móveis suportar os quatro esquemas de modulação e para as operadoras o CS-1. A utilização de esquemas de codificação menos robustos como o CS-4, que não tem correção de erro, tem um impacto na cobertura da célula GPRS.
A Tabela a seguir apresenta a taxa de dados máxima (kbit/s) em função do esquema de codificação e número de slots.
Ou seja, a máxima taxa teórica utilizando-se 8 slots é 171,2 kbit/s.
O número de slots utilizado depende da classe do terminal e de como o operador configura a sua rede. A rede GPRS pode ser configurada pelo operador reservando uma capacidade dedicada ao GPRS , ou priorizando o tráfego de voz, de modo que os pacotes de dados ocupam apenas os slots que estão livres. Desta forma, a taxa de dados passa a depender do número de usuários de voz e dados em uma célula.
O que se encontra na prática são redes com codificação CS2 utilizando 2 ou 3 slots o que implica em uma taxa máxima de 26 a 40 kbit/s. A taxa real passa então a depender do congestionamento na célula que serve o terminal, ou da existência de slots livres para serem alocados. Os terminais móveis da Nokia, por exemplo, são normalmente de classe 6 (3+1 ou 2+2) e ela aponta 20-35 kbit/s como velocidades típicas conseguidas nas redes existentes.
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