Seção: Tutoriais
|
|
||
A partir das características descritas sobre a 5ª geração móvel celular, sabe-se que é necessário mexer na infraestrutura da rede devido ao esforço em alocar as portadoras na faixa de espectro entre 6GHz – 100GHz. O uso de altas frequências com antenas beamforming utilizando-se do Massive MIMO, tende a melhorar muito a velocidade de transmissão, sendo o foco de sua aplicação em small cells, com ondas milimétricas no ambiente indoor que apresenta uma alta densidade de tráfego.
O acesso a nova tecnologia de RAT poderá ser feito tanto através do LTE RAT melhorado, quanto através da nova RAT, sendo esta preenchida por phantom cells com C-Plane e U-Plane trabalhando junto ao benefício do ganho de beamforming pelo Massive MIMO.
Com a divisão dos modelos de casos de uso de acordo com os tipos de serviços propostos pelo NGMN, pode-se criar as requisições de serviços que poderão ser seguidas pelas organizações e mantenedores que estão envolvidos com o surgimento do 5G. Isto só tende a melhorar e muito no aspecto de padronização, criando uma tecnologia com interface de RF unificada que garanta a uniformização do acesso de múltiplos usuários em uma rede dinâmica.
Tornar-se uma rede de alta capacidade de transmissão, trabalhando em ambientes densos com alta taxa de dados, permitir um tempo de latência em torno de 1ms, oferecer ampla cobertura até mesmo em áreas com pouca população, encontrar um tipo de modulação que atenda a necessidade de conectividade, entre outros pontos que facilitem o acesso na nova tecnologia, são questões que podem ser atendidas graças ao esforço em melhorar a infraestrutura da rede para usuários e equipamentos cada vez mais exigentes.
Dentre as modulações citadas o GFDM é a forma de onda que mais se adequa ao 5G pelo fato de suportar uma modulação de alta ordem. A tecnologia de interface aérea proposta pela empresa Huawei é o SCMA e F-OFDM, já que foi validado o teste em campo dessas tecnologias no dia 7 de Outubro de 2015 na cidade de Chengdu na China. Utilizando-se do MU-MIMO conseguiu taxas de transmissão de downlink com 1,34Gbps, sendo o pico de taxa de transmissão igual a 3,6Gbps no canal de banda larga de 100MHz.
Outras empresas como a Nokia e a Samsumg também apresentaram testes com o 5G, porém cada uma utilizou espectros de frequência diferente. A Nokia alcançou taxas de transmissão de 10Gbps na faixa dos 73GHz, enquanto a Samsung conseguiu 7,5Gbps utilizando-se da banda de 28GHz. A partir desses dados a ITU definiu o pico de velocidade do 5G como 20Gbps.
A partir dessas mudanças que vem ocorrendo, terá como tendência células bem menores com rádios projetados para atuar em ondas milimétricas a curtas distâncias, sendo este foco em ambientes com maior concentração de equipamentos móveis celulares.
Referências
COUTINHO, P. OFDM/OFDMA (Orthogonal Frequency Division Multiplexing / Multiple Access), 2008. Disponível em: Acesso em: 24 jun. 2015.
5G PPP. The 5G infrastructure public private partnership: the next generation of communication networks and services, 2015. Disponível em: https://5g-ppp.eu/wp-content/uploads/2015/02/5G-Vision-Brochure-v1.pdf Acesso em: 04 ago. 2015.
D’ÁVILA, C. K. LTE - Long Term Evolution: arquitetura básica e acesso múltiplo, 2009. Disponível em: Acesso em: 24 jun. 2015.
DUARTE, A. D.; NUNES, D. A. Comparação entre as redes de pacotes dos padrões WCDMA/HSPA+ e LTE. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO INATEL, 2012. INCITEL. Anais... 2012. p. 184.
ERICSSON. 5G Radio Access, 2015. Disponível em: http://www.ericsson.com/res/docs/whitepapers/wp-5g.pdf Acesso em: 16 jul. 2015.
ETSI. ETSI newsletter, 2015. Disponível em: http://www.etsi.org/images/files/ETSInewsletter/etsinewsletter_feb2015.pdf Acesso em: 04 ago. 2015.
GASPAR, I. S.; MICHAILOW, N.; MENDES, L. L. 5G Waveform Candidate Selection, 2015. Disponível em: Acesso em: 05 ago. 2015.
GUEDES, L. C.; VASCONCELOS, R. R. UMTS, HSPA e LTE, 2009. Disponível em: http://www.gta.ufrj.br/grad/09_1/versao-final/umts/index.html Acesso em: 24 jun. 2015.
HATTACHI, R. E.; ERFANIAN, J. NGMN 5G White Paper Next Generation Mobile Network, 2015. Disponível em: https://www.ngmn.org/uploads/media/NGMN_5G_White_Paper_V1_0.pdf Acesso em: 08 jul. 2015.
HUAWEI. Huawei and DOCOMO Collaboration Succeeds with World’s First Large-Scale http://www.huawei.com/en/news/2015/09/Huawei%20and%20DOCOMO%20Collaboration Acesso em: 07 nov. 2015.
HUAWEI. 5G: A technology vision, 2013. Disponível em: http://www.huawei.com/5gwhitepaper/ Acesso em: 16 jul. 2015.
HUAWEI. 5G New air interface and radio access virtualization, 2015. Disponível em: http://www.huawei.com/minisite/has2015/img/5g_radio_whitepaper.pdf Acesso em: 26 out. 2015.
JUE, G.; SHIN, S. Keysight technologies implementing a flexible testbed for 5G waveform generation and analysis, 2015. Disponível em: www.keysight.com/find/5G-Insight Acesso em: 24 jun. 2015
KASPARICK, M. et al. Bi-orthogonal Waveforms for 5G Random Access with Short Message Support, 2014. Disponível em: http://www.5gnow.eu/wp-content/uploads/2015/04/paperew14_5GNOW.pdf Acesso em: 28 out. 2015.
KISHIYAMA, Y.; TAKAHASHI, H. A novel architecture for LTE-B, 2014. Disponível em: http://www.wireless.kth.se/wp-content/uploads/sites/19/2014/08/A-Novel-Architecture-for-LTE-B.pdf Acesso em: 15 ago. 2015.
NIKOPOUR, H et al. SCMA for Downlink Multiple Access of 5G Wireless Networks, 2014. Disponível em: http://arxiv.org/abs/1404.5605 Acesso em: 19 jul. 2015.
MAGEDANZ, T. et al. Towards the 5G environment making research steps with meaningful results, 2014. Disponível em: http://www.open5gcore.net/_files/FOKUS_5G_Meaningful_Research_Whitepaper.pdf Acesso em: 16 jul. 2015.
MUECK, M. et al. White paper novel spectrum usage paradigms for 5G, 2014. Disponível em: http://cms.comsoc.org/SiteGen/Uploads/Public/Docs_TC_CN/WhitePapers/
NELSON, P. Chinese equipment maker Huawei says it has successfully tested its version of 5G in the field, and that its commercial service will begin in 2020, 2015. Disponível em: Acesso em: Acesso em: 07 nov. 2015.
NOKIA. Future works looking ahead to 5G building a virtual zero latency gigabit experience, 2014. Disponível em: http://networks.nokia.com/file/28771/5g-white-paper Acesso em: 16 jul. 2015.
NTT DOCOMO. DOCOMO 5G white paper, 2014. Disponível em: Acesso em: 16 jul. 2015.
PARK, Y. 5G vision and requirements of 5G forum, Korea, 2014. Disponível em: https://www.itu.int/dms_pub/itu-r/oth/0a/06/R0A0600005F0001PDFE.pdf Acesso em: 16 jul. 2015.
PHIL, A. M. Comparative studies of 3G, 4G & 5G mobile network & data offloading method a survey, 2015. Disponível em: Acesso em: 03 nov. 2015.
PIRES, E. V. et al. Redes LTE I: implantações e características básicas, 2012. Disponível em: http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialredeslte/pagina_2.asp Acesso em: 24 jun. 2015.
4G AMERICAS. Banda larga móvel LTE e além, 2015. Disponível em: http://www.4gamericas.org/files/8914/2568/3260/Portuguese_MWC_Tech_Stats_2015xx.pdf Acesso em: 24 jun. 2015
4G AMERICAS. 5G 4G Americas’ recomendations on 5G requirements and solutions, 2014. Disponível em: Acesso em: 16 jul. 2015.
4G AMERICAS. LTE and 5G Innovation: igniting mobile broadband, 2015. Disponível em: http://www.4gamericas.org/files/1914/3991/4430/4G_Americas_Rysavy Acesso em: 03 nov. 2015.
SANTOS, R. L. Redes GSM, GPRS, EDGE e UMTS, 2008. Disponível em: http://www.gta.ufrj.br/ensino/eel879/trabalhos_vf_2008_2/ricardo/4.html Acesso em: 24 jun. 2015.
SAUTER, M. 3G, 4G and beyond: bringing networks, devices and the web together. United Kingdom: John Wiley & Sons, 2013.
SOLDANI, D.; MANZALINI A. A 5G infrastructure for “anything as a service”, 2014. Disponível em: http://www.omicsgroup.org/journals/a-g-infrastructure-for-anythingasaservice-2167-0919-114.pdf Acesso em: 19 jul. 2015.
WUNDER, G. et al. 5GNOW: challenging the lte design paradigms of orthogonality and syncronicity, 2012. Disponível em: http://arxiv.org/ftp/arxiv/papers/1212/1212.4034.pdf Acesso em: 16 jul. 2015.
ZTE. 5G driving the convergence of the physical and digital worlds white paper on next generation mobile technology, 2014. Disponível em: http://wwwen.zte.com.cn/en/products/bearer/201402/P020140221415329571322.pdf Acesso em: 16 jul. 2015.
|