Seção: Tutoriais Telefonia Fixa
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A privatização das operadoras de telefonia fixa no Brasil levou a um crescimento da oferta de telefones atingindo em 2002 mais de 49 milhões de acessos instalados. Entretanto, o número de acessos em serviço era menor que 40 milhões em dezembro de 2002, demonstrando que a oferta desse serviço precisaria ser melhor adequada ao que algumas camadas da população podem pagar.
A competição no serviço local continuou incipiente, uma vez que as empresas espelho não conseguiram estabelecer-se como alternativas relevantes às operadoras estabelecidas (“incumbents”).
A outorga de novas autorizações em 2002 e nos anos seguintes modificou de forma gradual esse quadro. Apesar da perda de assinantes das operadoras locais estabelecidas (Vivo e Oi), as operadoras autorizatárias, entre elas a NET, Claro Fixo (antigo Livre – Embratel) e GVT, conseguiram avançar na aquisição de assinantes através de suas ofertas de pacotes combinados com serviços de Internet e/ou TV por assinatura, ou por se tornarem uma alternativa de menor custo.
O aumento da competitividade e o atendimento das metas de qualidade estabelecidas pela a Anatel levaram as operadoras a investir em Sistemas de Suporte a Operação (“OSS”), tais como gerência de rede, provisionamento de serviço, “Billing” e CRM.
A rede telefônica instalada passou a ser utilizada também para prestação de outros serviços de comunicação de dados e acesso a Internet, principalmente o acesso banda larga com utilização das tecnologias xDSL, como forma de maximizar as receitas pela agregação de serviços de valor diferenciado.
Apesar de todos os esforços para implantar e modernizar os serviços de telefonia fixa, tanto no Brasil como no mundo, o avanço tecnológico e a oferta de serviços móveis têm sido responsáveis pelo baixo crescimento e até mesmo pela redução do número de acessos fixos ao longo dos últimos anos.
Referências
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