Seção: Tutoriais Infraestrutura

 

Virtualização: Avaliação de Processos e Sistemas

 

Começando: Realizando uma Avaliação

 

O início de um processo de virtualização requer alguma tomada de decisão inicial. Em primeiro lugar, determinar quais os componentes da infra-estrutura computacional que se deseja virtualizar. O objetivo é virtualizar apenas a infra-estrutura de servidor? Desktops também? Recursos de armazenamento? Dispositivos e largura de banda da rede?

 

Responder a essas questões exige que sejam coletadas estatísticas atuais sobre a utilização de cada um desses recursos. Para fazer isso, pode-se usar uma ferramenta interna que já tenha desenvolvida ou ferramenta de terceiros de uma empresa especializada em virtualização ou serviços.

 

O uso de um serviço de terceiros, muitas vezes fornece uma visão mais objetiva do ambiente do que uma abordagem interna. Além disso, o uso de terceiros permite que sejam explorados dados que podem não ser acessíveis para pessoas que trabalham dentro da organização de TI, devido as restrições relativas ao seus seus direitos de acesso.

 

É possível que a execução de um projeto interno e que use a equipe de TI já existente seja uma alternativa de menor custo. Conduzir o trabalho internamente pode prolongar o processo de virtualização, porque o pessoal de TI geralmente já tem outras responsabilidades. Prolongar o projeto de virtualização também resultará em atrasos no retorno sobre o investimento associado.

 

Seja qual for o método de medição, os recursos muito pouco utilizados são os melhores candidatos para virtualização e economia de custos. Por exemplo, não é raro ver meros 3% a 6% de utilização em alguns servidores muito robustos. A criação de VM’s que juntas chegam a 60% - 70% de uso de um dos servidores físicos permite reduzir as despesas e custos de gerenciamento associados aos servidores desnecessários, ainda assim deixando margem suficiente no dispositivo físico para acomodar picos de tráfego de carga e de falhas.

 

Será importante reunir as estatísticas para um período de tempo que permita capturar valores tanto para a maior como para a menor utilização, o que tornará o período de acompanhamento diferente de organização para organização. As empresas que geralmente obtém os mesmos picos e vales mês após mês, por exemplo, podem reunir estatísticas de uso para um período de 30 dias. Empresas mais sazonais, tais como varejistas que obtém picos nas épocas de festas, podem reunir estatísticas de uso para um período de 60 a 90 dias.