30/11/2007

TV Digital no Brasil - Depoimentos

 

TV Digital no Brasil Cronograma Solicitação de Canais Depoimentos Consignações Cobertura

Nesta página: Apresenta depoimentos de personalidades e executivos do setor para comemorar a implantação da TV Digital no Brasil.

 

Depoimentos

 

 

Huber Bernal Filho

Engenheiro de Telecom (MAUÁ 79), tendo atuado nas áreas de Redes de Dados e Multisserviços, Sistemas Celulares e Sistemas de Supervisão e Controle.

 

Ocupou posições de liderança na Pegasus Telecom (Gerente - Planejamento de Redes), na Compaq (Consultor - Sistemas Antifraude) e na Atech (Coordenador - Projeto Sivam). Atuou também na área de Sistemas de Supervisão e Controle como coordenador de projetos em empresas líderes desse mercado.

 

Atualmente dedica-se à sua empresa Hyroz Participações, prestando serviços de consultoria, e ao Teleco, promovendo o aprendizado contínuo dos profissionais de Telecomunicações.

 

 

 

 

 

Lançamento da TV Digital

 

 

As transmissões de TV Digital foram iniciadas, conforme o cronograma anunciado, no dia 2 de dezembro em São Paulo.

 

As grandes redes já estavam preparadas e já estão transmitindo a sua programação tanto pelos canais analógicos tradicionais em VHF (2 a 13) como pelos novos canais reservados para a transmissão digital em UHF (14 e acima).

 

Os telespectadores ainda encontram-se confusos quanto ao que devem e podem fazer para assistir a nova TV Digital nas suas casas, já que muito se falou a respeito dos conversores e a disponibilidade deles no comércio ainda é restrita e tem um custo alto para a maioria da população.

 

Não há dúvida que o país deveria ter o seu padrão definido, e que não poderia esperar mais para iniciar as transmissões. Entretanto, ainda há um caminho a percorrer para que essa nova tecnologia e forma de transmissão estejam de fato disponíveis para a grande maioria da população.

 

No curto prazo, há que se buscar uma fórmula que permita baixar o custo dos conversores para que a população em geral possa ter acesso a eles, para desfrutar também de imagens de melhor qualidade, sem fantasma ou “chuviscos”.

 

A médio prazo será necessário que os televisores tenham custo mais competitivo, para que seja possível usufruir de imagens com resolução de alta definição (1080i ou 720p) e formato de cinema (16:9) de forma mais generalizada.

 

Por outro lado, espera-se que as emissoras, de forma gradual, incrementem a sua programação transmitida em alta definição para que o telespectador tenha não só a possibilidade de receber uma imagem boa, sem fantasmas ou chuviscos, como também possa desfrutar das vantagens prometidas para a TV de alta definição, que promete a mesma experiência envolvente encontrada no cinema.

 

As possibilidades que se abrem também com a interatividade nos permitem afirmar que a médio prazo teremos aplicações ainda não imaginadas que farão da TV uma nova ferramenta de marketing interativo, educação e entretenimento.

 

Como aconteceu com outras tecnologias anteriores, como, por exemplo, os filmes em VHS (e DVD), a internet, a TV por assinatura, e o celular, a TV Digital conquistará o seu espaço, pois o ser humano tem uma grande capacidade para se adaptar a novas formas de comunicação e entretimento.

 

 

Hélio Marcos M. Graciosa

Engenheiro de Telecomunicações (1970) e Mestre em Ciências em Engenharia Elétrica (1972) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC.

 

Vencedor do Prêmio "Personalidade do Ano de 2000" na Área de Telecomunicações, organizado pela Advanstar e RNT.

 

Atualmente é membro dos Conselhos de Administração da TRÓPICO S/A, da ALGAR, da CLEARTECH LTDA e da TELEBRASIL.

 

 

 

TV Digital e Interatividade

 

 

No próximo dia 02 de Dezembro iniciarão oficialmente as transmissões de TV Digital terrestre no Brasil. Começando pela cidade de São Paulo, as transmissões deverão alcançar em curto espaço de tempo, as principais cidades brasileiras.

 

Esta nova plataforma tecnológica, combinada com a interatividade que é peculiar aos sistemas digitais, fará uma revolução no modo de assistir televisão, transformando o tradicional receptor de TV num terminal convergente para a fruição de novos serviços e aplicações eletrônicas.

 

O telespectador deixará de ter uma atitude passiva frente ao conteúdo televisivo apresentado, passando a vivenciar uma nova experiência interativa num ambiente que lhe é bastante familiar, sem barreiras tecnológicas a serem superadas.

 

Paradigmas firmemente estabelecidos serão rompidos em toda a cadeia de valor, trazendo oportunidades ímpares para o crescimento da indústria brasileira e para o fortalecimento da economia. Com características típicas de uma inovação disruptiva, a TV Digital Interativa poderá provocar grande impacto, como aconteceu com a telefonia, a radiodifusão e, mais recentemente, a Internet.

 

Tendo em vista a capilaridade e a abrangência da TV analógica, bem como a proposta de implantação do Sistema Brasileiro de Televisão Digital, é de se esperar que a TV Digital Interativa irá desempenhar papel significativo na promoção da cidadania, desbravando novos caminhos para a promoção da inclusão digital.

 

José Luis De Souza

Presidente da FITec, ocupou várias posições de Direção de empresas de Telecom, sendo as mais recentes as de Presidente da Daruma, Presidente da TESS (hoje Claro), VP Comercial da TESS e Diretor de Operações Comerciais da ATL (hoje Claro).

 

Assumiu em 2002 um novo desafio profissional como empreendedor e Diretor do Teleco.

 

 

 

 

 

TV Digital no Brasil - O que muda com ela?

 

 

Breve Histórico

 

O Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre, SBTVD-T, foi instituído pelo Decreto 4.901, de 23 de novembro de 2003. Seus objetivos foram promover a inclusão social, a diversidade cultural e a democratização da informação, e também elaborar um Modelo de Referência para a TV Digital terrestre no Brasil.

 

Em 2004 iniciaram-se 18 projetos envolvendo 20 consórcios dos quais participaram 105 instituições de pesquisa e desenvolvimento. Entre os resultados deste trabalho foi gerado um conjunto de recomendações para o Modelo de Referência, mais tarde adotadas pelo governo.

 

Em junho de 2006, o Decreto 5.280 oficializou a implantação do SBTVD-T tomando por base o padrão de sinais do ISDB-T (Padrão Japonês) e incorporando algumas inovações tecnológicas. Dentre as inovações, destacam-se o uso do padrão MPEG-4 para codificação de vídeo e a adoção do middleware Ginga.

 

Após um período de testes, será lançada a TV Digital brasileira em 2 de dezembro próximo, coroando um longo e bem coordenado trabalho. Assim, a começar pela cidade de São Paulo, poderemos contar com os inúmeros benefícios da nova tecnologia, entre eles:

 

A mobilidade, a portabilidade e a interatividade estarão disponíveis já em 2008.

 

Próximos passos

 

 

2008:

Chegarão os primeiros celulares com recepção de TV Digital

Abril/ Maio - Lançamento na região metropolitana do Rio de Janeiro

Junho – idem Brasília e Belo Horizonte e lançamento da interatividade

Outubro – idem Fortaleza, Salvador e Curitiba

 

2009:

Lançamento da TV Digital nas demais capitais e grandes cidades (Campos, Campinas, etc.)

 

31/12/2013:

Prazo máximo para lançamento da TV Digital em todos os municípios brasileiros.

 

29/06/2016:

Fim das transmissões analógicas no País.

 

As Mudanças

 

 

A TV Digital provocará importantes mudanças na oferta de conteúdo e sua produção. A alta definição faz com que sejam visíveis quaisquer imperfeições em cenários, maquiagens, figurinos, etc. A qualidade digital do som faz com que sejam percebidos ruídos ou sons ambientes indesejáveis ao programa. Tudo isto fará com que os técnicos em todas as áreas sejam treinados, equipamentos modernos sejam utilizados e novos processos de produção sejam adotados. A tônica é a interação com o telespectador, o que muda completamente a forma de criar programação e transmiti-la.

 

A interatividade, a mobilidade e a portabilidade certamente provocarão mudanças importantes no comportamento do brasileiro, assim como observou-se com a popularização da telefonia celular.

 

Importantes impactos na indústria e no varejo brasileiros assim como nos centros de inovação e de criação serão experimentados com a demanda crescente por aplicativos e novos programas. Uma verdadeira oportunidade de movimentação da economia do País.

 

A questão da educação deverá ser repensada com a oportunidade que se apresenta com a TV Digital. As alternativas são infinitas para oferecer programação adequada

 

Enfim, uma nova era inicia-se com o lançamento da comercial da TV Digital, com forte impacto cultural e comportamental em todos nós. Em 1950 chegou a TV no Brasil. Em 1972 iniciaram-se as transmissões em cores. Em 2007 chega a TV Digital. Em 2016 somente ela existirá. O momento é excelente para que os brasileiros tenham oportunidades iguais de acesso à educação, à informação, serviços de governo, do setor privado e ao entretenimento.

 

 

Luis Antonio Oliveira

Ingressou na RFS em abril de 2002 como responsável pelo Brasil e Mercosul. Em janeiro de 2005 tornou-se Presidente da RFS América Latina.

 

Em 1995 ingressou na Alcatel Brasil sendo responsável por todas as atividades Comerciais e de Marketing. Em 1996 foi nomeado Vice Presidente Executivo. Em 1999 foi nomeado Diretor Geral de Marketing & Business Development para a Alcatel – Área 1 (Espanha, Portugal e América Latina), em Madrid.

 

 

 

TV Digital - A contrução de Oportunidades

 

 

Ao falarmos da implantação da TV Digital no Brasil, a tendência natural é endereçar a questão para o segmento de aparelhos receptores analógicos. Certamente a quantidade de aparelhos a serem substituídos ou que vão receber uma caixa de conversão, por si só já representa uma tremenda oportunidade para o mercado como um todo. Se agregarmos a isso, a necessidade de implantação de novos transmissores digitais, antenas inteligentes e sistemas especializados de transmissão, vemos que a revolução será muito mais drástica do que se cogitou inicialmente.

 

No Brasil, considerando os sistemas privados e culturais em operação, já há em torno de 1,3 mil pontos de presença (transmissores) que de uma forma ou de outra, terão que passar pela "adaptação digital". Mas, na verdade, a grande oportunidade vem de setores ou aplicações anteriormente não pensados, como por exemplo, os milhares de automóveis e os seus rádios receptores, que poderão receber programas ou aplicação de TV Digital.

 

E se falarmos dos atuais telefones celulares e suas aplicações potenciais? Palm tops e lap tops associados a tecnologias do tipo WiFi /WiMAX certamente avançarão na mesma direção.

 

Tudo indica que, a partir da chegada da TV Digital, teremos um novo modelo de negócio a ser desenvolvido, o que definitivamente romperá a fronteira entre as telecomunicações e a radiodifusão. E isso, certamente, abrirá as portas da convivência pacifica entre transmissão/recepção de sinais e veiculação de conteúdo.

 

 

Leila Abraham Loria

 

Leila Abraham Loria é Diretora Geral da TVA, que oferece serviços convergentes de TV por Assinatura, Internet em Banda Larga e Voz, desde 1999.

 

Graduada em Administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e com Mestrado em Administração pelo COPPEAD-UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro, ocupou posições de direção no varejo e participou da implantação do Wal Mart no Brasil.

 

Foi Diretora Geral da DirecTV no Brasil , preside a Neotec (Associação dos operadores de sistemas MMDS) e participa do Conselho da NeoTV (Associação voltada às questões de programação e conteúdo).

 

 

 

O lançamento da TV Digital aberta representa uma grande evolução no sistema de transmissão brasileiro, acompanhando o desenvolvimento das tecnologias de captação e recepção televisivas (câmeras com melhor resolução, TVs com maior definição de imagem, sistemas de som 6 canais etc).

 

Estas mudanças trarão novas experiências para o telespectador, aumentando assim o prazer de assistir televisão e criando possibilidades de interatividade, com impactos positivos em toda cadeia da indústria.

 

O sucesso da TV Digital terrestre está vinculado à superação de alguns desafios. Do ponto de vista das emissoras, mudanças na forma de produção, captação e transmissão das imagens em alta definição. Para os telespectadores que tiverem interesse em receber os canais diretamente das emissoras, há necessidade de adquirir novos equipamentos como antenas e decoders.

 

A TVA, que sempre buscou inovação e qualidade em seus produtos e serviços, pioneira na oferta de TV Digital a cabo no Brasil, acredita que esta nova fase é bastante positiva para a indústria de TV por Assinatura. Temos na TVA a vantagem de já oferecer aos nossos assinantes desde 2004 a tecnologia digital em suas casas, não sendo necessária qualquer alteração para a recepção dos canais abertos. Para os conteúdos em alta definição, teremos um único set-top box, preparado tanto para os canais abertos como aqueles produzidos pelos nossos parceiros. Outra grande vantagem é que o assinante TVA não precisará adquirir os equipamentos específicos para a captação da TV Digital terrestre.

 

Estamos prontos para adicionar inovações aos produtos TVA , seja na oferta de conteúdos ou em novos aplicativos, visando sempre entregar aos nossos assinantes o que há de mais moderno no mercado de TV.

 

 

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Nota: As informações expressadas nos artigos publicados nesta seção são de responsabilidade exclusiva do autor.

 

 

 

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